Essa condição pode causar complicações para a mãe e para o bebê, a curto e a longo prazo. Parto prematuro e pré-eclâmpsia são algumas das complicações obstétricas possíveis. O bebê, por sua vez, pode nascer grande e ter complicações após o parto, como hipoglicemia (queda de açúcar) e desconforto respiratório. Além disso, é importante lembrar que mulheres com diagnóstico de DMG têm maior chance de tornarem-se diabéticas no futuro e seus filhos têm maior risco de obesidade e diabetes mellitus tipo 2 no decorrer da vida.

Após o diagnóstico, será necessário acompanhamento especializado com endocrinologista durante todo o período gestacional, assim como a realização de monitorização frequente das glicemias.

Na maioria das vezes, é possível controlar adequadamente o diabetes gestacional através de uma alimentação mais saudável associada à prática de exercícios físicos. Em alguns casos, o uso de Insulina será necessário.

Após o diagnóstico, a paciente com diabetes gestacional deverá avaliar o controle da glicemia durante toda a gestação, diariamente, em diferentes horários do dia. Essa monitorização poderá ser realizada por meio de glicemia capilar com glicosímetro ou do sistema de monitoramento contínuo de glicose (FreeStyle Libre).

As medidas da glicemia são preferencialmente realizadas em jejum e 1h após as principais refeições (café, almoço e jantar).

Atualmente, são considerados normais os seguintes níveis de glicemia:

 

Tempo do teste	Nível glicêmico
Jejum	>65 e <95mg/dL
1h depois das refeições	<140mg/dL
2h depois das refeições	<120mg/dL

  Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes