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Síndrome dos Ovários Policísticos

O que é a síndrome dos ovários policísticos?

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição bastante frequente, que acomete cerca de 8 a 13% das mulheres em idade reprodutiva. No início, caracterizava-se por ser uma doença primordialmente reprodutiva, mas hoje sabe-se que é uma condição bem mais ampla. Mulheres com SOP possuem maior prevalência de obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, assim como maior risco cardiovascular.

Classicamente, a síndrome caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos), disfunção ovulatória (em geral, com ciclos menstruais irregulares ou ausentes) e evidência de ovários policísticos na ultrassonografia.

O hiperandrogenismo pode manifestar-se através de acne, aumento da oleosidade da pele, excesso de pelos corporais e queda de cabelo.

As manifestações clínicas da SOP são muito variáveis entre as pacientes, podendo até mesmo variar numa mesma mulher a depender do seu período de vida.
Várias anormalidades reprodutivas podem ser observadas em mulheres com SOP e são amplificadas na presença de obesidade.

Irregularidade menstrual, ciclos anovulatórios e redução da fertilidade são comumente encontradas nesse grupo de mulheres.

Além disso, mulheres portadoras dessa síndrome apresentam maior dificuldade na implantação do embrião no útero em gestações espontâneas ou induzidas por técnicas de reprodução assistida, assim como maior risco de abortamentos, diabetes gestacional e pré-eclâmpsia.
Em mulheres portadoras de obesidade, a prevalência de SOP é muito maior, acometendo 60 a 70% delas.

A SOP promove o que chamamos “aumento da resistência à insulina”, ou seja, dificulta a ação do hormônio insulina, responsável por colocar o açúcar do sangue para dentro das células para ser utilizado com energia. O aumento da resistência à insulina pode também ocorrer até mesmo em mulheres sem excesso de peso, embora o excesso de gordura corporal amplifique esse efeito.
Mudanças no estilo de vida, como a adesão a uma dieta mais saudável e a prática regular de exercícios físicos, são recomendadas para pacientes portadoras de SOP.

Considerando o impacto negativo que a obesidade e suas consequências metabólicas exercem sobre a vida reprodutiva, acredita-se que a perda de peso possa ser benéfica para pacientes com obesidade e SOP.

Evidências científicas apontam que a redução de 5% do peso já seja capaz de melhorar o hiperandrogenismo, as alterações ovulatórias e a fertilidade.

Em algumas situações, medidas farmacológicas podem ser utilizadas. Além disso, na presença de comorbidades é importante instituir, quando necessário, tratamentos específicos visando controlar adequadamente o diabetes, a hipertensão e a dislipidemia.

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