Contato

saludmedicinaesaude@gmail.com

Endereço

Avenida Pontes Vieira, 2340, Dionísio Torres - UNO Medical & Office

Whatsapp

(85) 98159-1045

Obesidade

REDES SOCIAIS-52

Fatores que contribuem para a obesidade.

Vários são os fatores que podem contribuir para a sua ocorrência:

1. Fatores genéticos: a predisposição genética é responsável por cerca de 70 a 80% do risco de desenvolver obesidade;

2. Má qualidade do sono;

3. Dieta inadequada, rica em açúcares e alimentos ultraprocessados;

4. Distúrbios alimentares: como por exemplo, o transtorno de compulsão alimentar e transtorno de ansiedade;

5. Sedentarismo;

6. Alterações hormonais, como por exemplo, hipotireoidismo (relacionado a ganho de peso discreto) e a síndrome de Cushing (incomum);

7. Medicamentos: corticoides, alguns anticonvulsivantes, antipsicóticos e antidepressivos;

8. Idade: com o avançar da idade, há uma tendência de redução progressiva da massa muscular e aumento do percentual de gordura corporal.

Na avaliação inicial de pacientes portadores de obesidade, devemos sempre nos questionar se existem possíveis causas que justifiquem o ganho de peso.

O uso de algumas medicações, como corticoides, anticonvulsivantes, antidepressivos e antipsicóticos, pode contribuir para o aumento de peso.

A presença de disfunções hormonais, como hipotireoidismo, também deve ser investigada. Em alguns casos, a depender do quadro clínico do paciente, outras doenças como a síndrome de Cushing, doença bem menos comum, também pode ser investigada.

O endocrinologista é o médico especialista capaz de fazer uma adequada avaliação hormonal, assim como investigar alterações metabólicas. Lembrando que o acompanhamento especializado adequado é fundamental para o sucesso de qualquer tratamento!
Várias evidências conectam o estresse à obesidade, condições altamente prevalentes nos dias atuais. Para algumas pessoas, particularmente aquelas com excesso de peso, o estresse costuma contribuir para o aumento da ingesta alimentar, principalmente daqueles conhecidos alimentos “mais palatáveis”, que são mais calóricos, ricos em açúcares e gordura.
Além disso, o estresse contribui para a redução da prática de exercício físico, além de interferir negativamente na qualidade do sono. Portanto, uma vida estressante pode ser sim um gatilho para o ganho de peso!
A obesidade representa um dos grandes problemas mundiais de saúde pública.

Apesar da mesma ter múltiplas causas, diversos fatores ambientais, como o consumo excessivo de alimentos industrializados, mais calóricos e com maior teor de gorduras, associados à redução da atividade física contribuem para o aumento da sua prevalência.

A obesidade sarcopênica ocorre quando observamos redução da massa muscular, associada à perda de função muscular em um paciente com obesidade. Essa condição, cada vez mais descrita, pode associar-se a prejuízos à qualidade de vida e ao aumento da mortalidade.

Muitas vezes, trata-se de uma doença silenciosa, mas em alguns casos queixas como fadiga e fraqueza podem estar presentes.
A obesidade é uma doença crônica que pode vir associada a vários outros problemas de saúde. Algumas condições, apesar de algumas vezes não serem lembradas, podem vir associadas à obesidade:

– Insuficiência cardíaca

– Litíase biliar (pedra na vesícula”)

– Doenças articulares, como artrose e gota

– Câncer de mama

– Câncer de próstata

– Câncer de endométrio



Importante ainda não esquecer que o excesso de peso pode contribuir para a redução da capacidade funcional dos indivíduos
Perdas de peso, mesmo que modestas, estão associadas a inúmeros benefícios à saúde, além de melhora da qualidade de vida. Perdas de 3% ou menos já trazem benefícios para a fertilidade, níveis de glicose (açúcar no sangue) e, segundo alguns autores, estão associadas a uma menor probabilidade de complicações associadas a doenças infecciosas. Quando as perdas são acima de 5%, há significativos efeitos em alterações metabólicas, depressão, dores articulares e também melhora na função sexual. A perda de 7%, por sua vez, associa-se a um menor risco de diabetes mellitus e àquelas maiores que 10%, têm importante efeito na esteatohepatite (inflamação do fígado secundária ao depósito de gordura). Não podemos esquecer ainda que a perda de peso reduz o risco de ocorrência de eventos cardiovasculares!
Inúmeros e complexos são os fatores relacionados com a associação entre a obesidade e o câncer de mama. Estudos têm demonstrado que o excesso de tecido adiposo (gorduroso) gera um ambiente de inflamação crônica que contribui para o crescimento de células tumorais.
Além disso, a obesidade leva ao aumento da secreção do hormônio insulina, o que também contribui para a proliferação celular, aumentando a chance de células de câncer surgirem e se multiplicarem. O excesso de gordura aumenta ainda os níveis de hormônios sexuais, o que também facilita essa proliferação. Portanto, tratar a obesidade também ajuda a prevenir o câncer de mama!!  
Várias evidências comprovam que o excesso de peso pré-gestacional está fortemente relacionado a maiores taxas de complicações durante a gravidez.

Doenças como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia são mais prevalentes em mulheres portadoras de obesidade. Além disso, essas mulheres apresentam ainda risco aumentado de parto prematuro e trabalho de parto prolongado.

A necessidade de parto cesáreo é maior nesse grupo de gestantes e mais propenso a complicações, como infecção da ferida operatória e eventos trombóticos.

Lembrando ainda que, no pós-parto, o processo de amamentação pode ser também mais difícil!

Diante de todas as possíveis complicações e, sendo a obesidade materna um dos fatores de risco materno-fetais preveníveis, a perda de peso, quando necessária, deve ser sempre estimulada em todas as mulheres em idade fértil!
A maior parte dos pacientes ainda acredita que normalizar o índice de massa corpórea (IMC) é o principal objetivo do tratamento da obesidade, como se os benefícios clínicos obtidos com a perda de peso só fossem atingidos com essa normalização. Vale ressaltar, entretanto, que perdas de peso consideradas muitas vezes modestas, como aquelas de cerca de 5%, já estão relacionadas a diversas vantagens para a saúde e melhora da qualidade de vida!
O tratamento da obesidade tem como principais objetivos reduzir as comorbidades associadas ao excesso de peso e melhorar a qualidade de vida. A perda de peso associa- se à redução do risco de desenvolvimento de diabetes, melhora os níveis de colesterol e de pressão arterial, além de contribuir para um melhor controle dos níveis glicêmicos em pacientes portadores de diabetes. Além disso, o tratamento melhora as dores articulares, os sintomas depressivos, a apnéia obstrutiva do sono e é capaz de reduzir a gordura do fígado.
Atualmente, os medicamentos aprovados no Brasil para o tratamento da obesidade são:

• Sibutramina
• Liraglutida
• Orlistate
• Bupropiona associada à naltrexona
• Semaglutida


Lembrando que o tratamento deve ser sempre individualizado levando-se em consideração os aspectos comportamentais, padrão alimentar, assim como a presença de comorbidades de cada paciente.

Classicamente, o tratamento farmacológico para obesidade está indicado nas seguintes
situações:


•Indice de massa corpórea (IMC) ≥ 30kg/m 2 ;

• IMC ≥ 25kg ou ≥ 27kg/m 2 na presença de comorbidades (dependendo do
medicamento);

• IMC normal associado a aumento da circunferência abdominal (obesidade
visceral), na presença de comorbidades;

• Falha em perder peso com o tratamento não farmacológico.

Inicialmente, é importante lembrar que NENHUMA medicação ou cirurgia poderão garantir tratamento definitivo e “cura” para a obesidade! A resposta para o questionamento é: depende!

Em alguns casos, a medicação precisará ser mantida a longo prazo e, em outros, o tratamento de manutenção do peso perdido poderá ser garantido com estratégias de modificação de estilo de vida, sem necessitar do uso de medicação.

Desse modo, não existe prazo e fórmula mágica, e ressalto ainda a necessidade de individualização do tratamento!

O acompanhamento médico deverá ser mantido a longo prazo, independente da estratégia terapêutica escolhida!
Essa medicação consiste numa combinação de duas substâncias já conhecidas: a bupropiona e a naltrexona. Trata-se de uma medicação já disponível na Europa e nos Estados Unidos. Ela atua no sistema de recompensa do cérebro e tem efeito reduzindo o apetite. Funciona melhor naqueles pacientes com compulsão alimentar, fome emocional e ex- tabagistas que aumentaram peso após pararem de fumar.
Sabemos que a obesidade é uma doença crônica e recidivante. Durante o processo de perda de peso, há naturalmente uma tendência do corpo de recuperar o peso perdido, uma vez que há uma redução do gasto energético e aumento da fome.
Desse modo, são necessários cuidados contínuos para evitar o reganho de peso.
Seguem aqui algumas recomendações que podem ajudar nesse processo de manutenção do peso perdido:

1. Pratique atividade física regularmente;

2. Siga uma dieta com baixa caloria, rica em fibras;

3. Procure ingerir uma quantidade adequada de proteínas:

O consumo adequado de proteínas reduz o apetite e promove saciedade;

4. Monitore o peso regularmente, pelo menos uma vez por semana. Essa é uma ferramenta útil para o controle do peso, pois permite perceber a ocorrência de pequenas oscilações que funcionarão como “sinal de alarme”;

5. Continue o acompanhamento regular com seu médico e nutricionista;

6. Controle o estresse;

7. Durma bem;

8. Não abuse de alimentos e bebidas alcoólicas nos finais de semana e feriados, caso contrário, todo o controle alimentar da semana pode ir por “água abaixo”;

9. Estipule com seu médico um peso de alerta;

10. Hidrate-se adequadamente.
Já sabemos que o consumo exagerado de álcool pode trazer inúmeros prejuízos à saúde. Mas será que o consumo moderado de álcool pode prejudicar o seu processo de emagrecimento? E a resposta é: sim! Apesar do álcool não ser um nutriente, ele pode ser muito calórico e seu consumo, mesmo quando moderado, poderá impactar negativamente nos seus resultados. Além disso, é importante lembrar que muitas vezes esse consumo vem acompanhado pela ingesta de alimentos calóricos. Portanto, o ideal é evitar ou tentar consumir esporadicamente em pequenas quantidades!
O emprego de terapias heterodoxas para o tratamento da obesidade tem sido cada vez mais frequente. Entretanto, é importante ressaltar que essas terapias não são baseadas em evidências científicas, ou seja, não tiveram sua eficácia e perfil de segurança adequadamente avaliados.

Na prática clínica, ainda é bastante comum o uso de “fórmulas” que prometem emagrecimento rápido e nada mais são do que uma mistura perigosa de substâncias, incluindo diuréticos, laxantes, ansiolíticos, inibidores de apetite, hormônios, polivitamínicos e até fitoterápicos!

Mas, afinal, qual o risco de usar essas formulações? Seu uso pode associar-se a vários efeitos adversos, como elevação da pressão arterial, arritmias, transtornos psiquiátricos, alterações renais ou hepáticas.

Uma das maiores causas de hepatite aguda, algumas vezes grave e de evolução fulminante, necessitando até de transplante de fígado, são secundárias ao uso dessas substâncias!

Nos chame no WhatsApp e fale conosco!
Sua saúde é nossa prioridade

Abrir bate-papo
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?