O aumento da prevalência de obesidade e sobrepeso no mundo todo tem sido responsável pelo número crescente da incidência de várias doenças associadas ao excesso de peso, como a esteatose hepática.

Sabe-se que pacientes com esteatose hepática têm maior risco de desenvolverem diabetes e doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio.

Na maioria das vezes, a esteatose hepática não causa sintomas. Entretanto, em algumas situações, ela pode causar um processo inflamatório nas células do fígado, chamado esteatohepatite.

Essa inflamação, por sua vez, pode desencadear a morte das células, levando a um processo de fibrose e, finalmente, à conhecida cirrose. O estágio de cirrose é o principal fator de risco para o desenvolvimento de um tipo de câncer de fígado, chamado hepatocarcinoma.

A conhecida “modificação do estilo de vida” ainda é considerada a terapia de primeira linha. A perda de cerca de 7 a 10% do peso é o tratamento comprovadamente mais eficaz, capaz de reduzir o depósito de gordura e inflamação dos hepatócitos. Portanto, a adesão a uma dieta equilibrada, associada à prática regular de exercícios físicos são extremamente importantes. Em algumas situações, medicações podem ser utilizadas.