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Terapia com Ondas de Choque para Disfunção Erétil

Como funciona o processo?

A tomada de decisão de forma compartilhada é fundamental para o adequado tratamento e acompanhamento da disfunção erétil (DE). O médico andrologista e o paciente juntos escolhem a melhor terapia com base em uma discussão dos riscos, benefícios e resultado desejado. Ou seja, todos os pacientes devem ser informados sobre as diferentes opções de tratamento disponíveis.

Nesse contexto, o urologista especializado no tratamento da disfunção erétil precisa estar familiarizado com as opções mais recentes de tratamento dessa condição, como as ondas de choque de baixa intensidade.

Os estudos sobre o tratamento da DE com ondas de choque vêm avançando cada vez mais, sendo que em algumas situações e para determinados tipos de disfunção erétil já temos evidência de benefício.

É uma modalidade de tratamento não-invasiva que utiliza ondas acústicas que penetram no tecido erétil e podem promover restauração da função erétil natural.

Essas ondas acústicas, emitidas por um gerador, são capazes de promover uma remodelação do tecido e formação de novos vasos sanguíneos (fenômeno conhecido como neovascularizaçao)

Duas grandes vantagens tornam as ondas de choque uma opção atrativa para aquelas situações onde há mais chance de benefício:

  1. Trata-se de uma terapia regenerativa, ou seja, pode mudar o curso da doença e realmente melhorar o funcionamento do pênis. Em outras palavras, não é apenas um tratamento “sintomático”, como os comprimidos (sildenafila e tadalafila). Pode, inclusive, diminuir a necessidade dos medicamentos orais em alguns casos.
  1. Ausência de efeitos colaterais ou contraindicações relevantes. Os riscos desse tratamento são virtualmente inexistentes. Por outro lado, os tratamentos mais convencionais (como os comprimidos) podem apresentar importantes efeitos colaterais, além de estarem contraindicados em algumas situações especificas.

 – PRINCIPAL INDICAÇÃO: DISFUNÇÃO ERÉTIL VASCULOGÊNICA, ou seja, aquele tipo de disfunção erétil decorrente de uma alteração dos vasos sanguíneos do pênis;

 – Disfunção erétil leve a moderada: pode inclusive diminuir a necessidade dos comprimidos (tadalafila, sildenafila);

– Disfunção erétil severa: pode retardar a necessidade de tratamentos mais invasivos;

Equipamento usado no processo

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